segunda-feira, 8 de maio de 2017

Mind Source – All the pieces to decide


Em mais uma incursão incrível pelo mundo empresarial, tive a oportunidade fantástica de viver 2 momentos distintos e de excelência dos quais resultam este artigo: a conversa com Rui Cunha, Business Intelligence Specialist, no recinto da minha faculdade e onde o Rui tirou o mestrado, e a visita à empresa propriamente dita, onde dialoguei com a Marta Mendes e a Filipa Dantas.

Principiando pelo diálogo soberbo que estabeleci com o Rui, foi desde logo patente uma característica que o Rui demonstra ter: o espírito competitivo saudável, de desafio! “Os alunos devem ser saudavelmente competitivos e desafiarem-se a si próprios”. Não podia estar mais de acordo com esta frase, confesso. O Rui foi um excelente aluno, não só na licenciatura (em Computer Science) como no mestrado (em Business Intelligence). Nesse sentido, questionei-o acerca dos fatores críticos de sucesso. Referiu que um dos motivos fulcrais para tal foi a gestão de tempo: “A palavra chave é equilíbrio. Todos nós temos gostos que devemos saber equilibrar”. Assim, o Rui preferia sempre de manhã rever desde logo todos os conceitos que tinha abordado nas aulas e depois já podia desfrutar de outras atividades, com a sensação de dever cumprido. Outro fator importante foi sempre colocar fasquias altas e procurar sempre atingi-las, aliando esta ambição ao esforço e à dedicação.

Como resultado, o sucesso académico foi uma constante e como consequência foi convidado pelo departamento de Ciências e Tecnologias para lecionar uma cadeira. Adorou absolutamente a experiência, uma vez que teve que ser autodidata e teve a chance de partilhar conhecimento. Descreve esta fase como um desafio, pois em cada aula surgiam sempre questões diferentes o que só o motivava ainda mais. Mais tarde, optou por deixar esta vertente e rumar à consultoria.

“A experiência no mercado de trabalho é muito diferente do que é ensinado”, confessou-me o Rui. O “by the book” deixa de ser muitas vezes a melhor maneira de atuar, sendo que o fulcral é agir da melhor e mais rápida forma, constituindo este um dos grandes impactos da transição ensino-mercado de trabalho. É importante ter uma atitude de querer mostrar valor, não é ficarmos sentados à espera que nos digam para fazer algo mas agir em conformidade com as necessidades da empresa. Temos que procurar ser o jovem talento, ser proativos, ser “chatos” no bom sentido, investigando sempre e não desistindo de encontrar melhores maneiras de atuar. Esta, segundo o Rui, é provavelmente a maior ponte que se pode estabelecer entre o mercado de trabalho e a faculdade: é preciso sempre manter o bichinho de aprender para aplicar na prática. Devemos não tomar nada como adquirido, procurar pensar que temos mesmo que agarrar a oportunidade!”

Numa das empresas onde esteve na fase inicial da carreira, recorda-se dos fantásticos projetos internacionais onde esteve envolvido, que lhe permitiram trazer para Portugal outras perspetivas e outras ideias que mais tarde aplicou no seu trabalho. Deixa dois grandes conselhos: não há que ter medo de arriscar, afinal, “O medo de arriscar é a barreira que não nos permite atingir o sucesso! Quem se distingue dos demais não está na sua zona de confortoe devemos procurar realizar este tipo de experiências quando ainda somos jovens e não há compromissos. Mais do que tudo, diz o Rui, devemos sempre acreditar em nós: devemos sempre manter-nos eternamente insatisfeitos!

Quando o inquiri acerca dos desafios do mercado, o Rui foi pragmático: mais que os desafios técnicos, são os humanos os mais complicados. Devemos gerir as relações sempre mediante a pessoa que temos diante de nós, uma vez que cada um tem a sua forma de reagir perante certas situações, o relacionamento interpessoal é crucial no mercado. Na Mind Source, por exemplo, em termos de Talent Management, existe o IT Dev Training Talents, um programa de estágios remunerados que ainda oferece formação especializada e que regista uma taxa de retenção nos quadros da empresa na ordem dos 90%.

Relativamente à Mind Source e à visita à sede da empresa, posso dizer-vos que se trata, indiscutivelmente, de uma empresa muito jovem e orientada para o talento. Assim a comunicação é uma constante e daí que sejam muito promovidas as reuniões entre grupos de trabalho, para se discutirem os diversos projetos. É uma firma que aposta muito nos jovens e desde o início os acompanha a par e passo: existe um programa de Mentores, onde o Mentor segue o percurso inicial dos jovens, ajudando-os na integração na empresa e no seu percurso profissional. É, indubitavelmente, uma empresa onde a palavra proximidade assenta na perfeição: a relação com os consultores é uma constante, existindo um posicionamento muito próximo dos jovens, algo pouco típico no mundo da consultoria.
.
Quanto a formação, a Mind Source aposta imenso nos seus consultores: todos têm um plano de formação anual, onde lhes são dadas as ferramentas para, mais tarde, executarem as tarefas. Quanto à mobilidade internacional, é sem dúvida uma das vantagens da empresa (de referir que a Mind Source tem escritórios no Brasil). Aliás, este aspeto corrobora uma forte característica desta entidade: apostam muito no desenvolvimento pessoal de cada indivíduo, que trará benefícios comuns à organização. A título de exemplo, é notório o incentivo para as pessoas aprofundarem o seu conhecimento em temas de mercados emergentes, sendo inclusive instigados a escreverem artigos de opinião, que depois são publicados no site da empresa.

Mas não só se dão as ferramentas como se premeiam os resultados! Na festa de Natal (apenas 1 dos 3 eventos que ocorrem ao longo do ano, sendo os outros o aniversário da empresa e o sunset), existem diversas recompensas dadas consoante as performances apresentadas, tais como os prémios Consultor Revelação, Consultor Autonomia, Consultor  Liderança, Consultor Excelência e Gestor do Ano. Assim, a meritocracia é também um dos pilares desta instituição.

Quanto ao perfil tipo, valorizam-se pessoas dinâmicas, proativas e com muito interesse nos temas emergentes. É fundamental estabelecer bons relacionamentos com os clientes, sendo que o consultor deve saber agir em duas frentes: no local de trabalho, onde deve vestir bem a pele de consultor (ao nível de atitudes, apresentação e expertise) e na relação consultor-empresa, onde deve mostrar vontade em acrescentar valor à organização. Para que toda a instituição caminhe rumo ao sucesso, é essencial que os “craques” nas mais diversas áreas explanem o conhecimento com os mais jovens. Quanto a áreas de formação, as áreas de IT são as mais solicitadas, mas Gestão/Economia e as Matemáticas também podem ter as suas oportunidades (podem contribuir em Big Data, Data Science, entre outros). Sendo o símbolo da Mind Source uma peça de um puzzle, não é de admirar que essa ideia seja uma constante na empresa: toda a gente que faz parte da empresa é vital para que o puzzle fique completo, isto é, só com todos a trabalharem no mesmo sentido é que se alcançarão feitos incríveis!

Uma vez que um dos valores da Mind Source é a ambição, inquiri o Rui acerca de onde considerava que a empresa podia chegar. Segundo o mesmo, procura-se uma expansão cada vez maior, mas sem descurar a proximidade com os consultores que tão os caracteriza. Além disso, a consolidação em Portugal e o reconhecimento interno mantém-se como metas da empresa.            

Relativamente à responsabilidade social, na Mind Source há uma míriade de iniciativas, entre as quais iniciativas eco-friendly e campanhas para o Banco Alimentar. Quanto a eventos team-building, a Mind Source aposta fortemente nesta vertente, sobre o cunho “Mind Fun Life”: desde Office Sunsets, a workshops de Padel, a corridas e às galas de Natal, é evidente o reconhecimento pessoal constante nesta empresa.

Por um acumular de todas estas razões, o sucesso da Mind Source acaba por surgir naturalmente. Os prémios são vários mas eu gostaria de destacar que o que mais me impactaram são os diversos prémios que demonstram que a Mind Source é “Uma das Melhores Empresas para Trabalhar” ao longo de vários anos: fantástico! Para além das razões supracitadas para o sucesso absolutamente fenomenal desta empresa, existe ainda o contributo significativo da área de gestão de talento, que tem a cargo fazer o match entre as capacidades que há na empresa e as exigências dos clientes.


Já nos escritórios da empresa, fui recebido de uma forma esplêndida. Os escritórios eram soberbos, apelavam à criatividade e tinham grafismos inspiradores!
Ao longo desta tarde na empresa, conheci a iniciativa Mind Source Love, que procura aproximar ainda mais os colaboradores da empresa: durante o ano, cada colaborador tem um love gift para entregar a outro colega que se tenha destacado na empresa e 5 love badges, sendo que a pessoa que recebe o love gift pode escolher o que quer receber dentro de uma lista de Love Gifts disponível (por exemplo, uma massagem, um cabaz gourmet, ou simplesmente um cartão-presente Fnac, El Corte Inglés ou Decathlon). Todos os meses a Mind Source têm um chill out no escritório e existem vários grupo extra-trabalho (o Eco-Green, Fun life, etc) que unem ainda mais os colaboradores. Como se todas estas atividades não bastassem, a Mind Source ainda oferece aos seus trabalhadores o Mind Source Life, um benefício que inclui seguro de saúde, por exemplo.

À conversa com a Marta, a Marketing & Communication Junior Consultant referiu que aprecia imenso a parte humana da empresa. Afirmou ainda que o facto de haver muita partilha de experiências (através de palestras, conferências, workshops) é extremamente benéfico e motivador.

Já no diálogo com a Filipa Dantas, Marketing & Communication Manager, acabei por ter um overview geral da empresa: as suas grandes áreas de atuação são Governance, Development e Business Analytics, sendo que os clientes concentram-se sobretudo no setor da banca e dos seguros, seguido de perto pelo setor das telecomunicações. Cada vez mais procuram apostar em mais setores de forma a abranger ainda mais o mercado e os alvos são sobretudo os grandes players destas áreas. Atuam ainda em áreas como transportes, utilities e serviços.

Quanto aos parceiros, a Mind Source não procura marcas mas sim qualidade. Neste momento, o core-business é Portugal, mas também têm projetos noutras geografias, como o Brasil.

Quando questionei a Filipa acerca do segredo para o sucesso da Mind Source, destacou que o maior “asset” da empresa é indubitavelmente o capital humano, uma vez que no fundo, a Mind Source vende conhecimento. Esse conhecimento, nestas áreas de atuação, tem que ser continuamente trabalhado uma vez que o contexto de atuação é extremamente mutável e, por isso, parar de absorver conhecimento significa desde logo um atraso relativamente aos demais concorrentes. Daí que a Mind Source trabalhe muito a satisfação dos seus colaboradores, uma vez que há o sentimento de agir para com estes numa base de reciprocidade! Assim, é natural que o know-how da empresa seja elevado, fruto não só de um bom recrutamento como de um forte plano de formação. Ao longo do ano, nos diversos eventos internos que já referi, as pessoas podem sempre trazer a família, sendo que no fundo, se procura construir uma grande família. Afinal e como disse a Filipa “As pessoas são talentos e não recursos!: incrível esta maneira de olhar o negócio!

No fim deste dia fenomenal, a Mind Source ofereceu-me ainda uma pulseira da empresa, que desde já agradeço fortemente! Foi um gesto incrível e sem dúvida que foi o culminar de uma visita inesquecível! Este blog tem-me permitido conhecer profissionais e pessoas excepcionais mas, mais do que isso, tem-me permitido perceber que muitas vezes, o sucesso é apenas uma consequência da cultura/modo de atuar dos diversos ecossistemas empresariais, sendo que visitar a Mind Source corroborou completamente esta ideia.

Para finalizar, queria agradecer à Equipa Mind Source por este dia maravilhoso! Visitar a Mind Source foi sem dúvida uma fonte de inspiração para perceber como potenciar as mentes dos colaboradores numa empresa!

Até uma próxima leitura meus caros!