Em mais uma incursão
incrível pelo mundo empresarial, tive a oportunidade fantástica de viver 2
momentos distintos e de excelência dos quais resultam este artigo: a conversa com Rui Cunha, Business
Intelligence Specialist, no recinto da minha faculdade e onde o Rui tirou o
mestrado, e a visita à empresa propriamente
dita, onde dialoguei com a Marta Mendes
e a Filipa Dantas.
Principiando pelo diálogo soberbo que estabeleci
com o Rui, foi desde logo patente uma
característica que o Rui demonstra ter: o espírito competitivo saudável, de
desafio! “Os alunos devem ser
saudavelmente competitivos e desafiarem-se a si próprios”. Não podia estar
mais de acordo com esta frase, confesso. O
Rui foi um excelente aluno, não só na licenciatura (em Computer Science)
como no mestrado (em Business Intelligence). Nesse sentido, questionei-o acerca dos fatores críticos de sucesso.
Referiu que um dos motivos fulcrais para tal foi a gestão de tempo: “A palavra
chave é equilíbrio. Todos nós temos gostos que devemos saber equilibrar”.
Assim, o Rui preferia sempre de manhã rever desde logo todos os conceitos que
tinha abordado nas aulas e depois já podia desfrutar de outras atividades, com
a sensação de dever cumprido. Outro fator importante foi sempre colocar fasquias altas e procurar sempre
atingi-las, aliando esta ambição ao esforço e à dedicação.
Como resultado, o sucesso académico foi uma constante e como consequência foi convidado pelo departamento de Ciências
e Tecnologias para lecionar uma cadeira. Adorou absolutamente a experiência, uma vez que teve que ser autodidata e teve a chance de
partilhar conhecimento. Descreve esta fase como um desafio, pois em cada
aula surgiam sempre questões diferentes o que só o motivava ainda mais. Mais
tarde, optou por deixar esta vertente e rumar
à consultoria.
“A experiência no mercado de trabalho é muito diferente do que é ensinado”, confessou-me o Rui. O “by the book” deixa de ser muitas vezes a melhor maneira de atuar,
sendo que o fulcral é agir da melhor e
mais rápida forma, constituindo este um dos grandes impactos da transição
ensino-mercado de trabalho. É importante ter uma atitude de querer mostrar
valor, não é ficarmos sentados à espera que nos digam para fazer algo mas agir em conformidade com as necessidades da
empresa. Temos que procurar ser o jovem talento, ser proativos, ser “chatos” no
bom sentido, investigando sempre e não desistindo de encontrar melhores
maneiras de atuar. Esta, segundo o Rui, é provavelmente a maior ponte que se pode estabelecer entre o mercado de trabalho e a
faculdade: é preciso sempre manter o bichinho de aprender para aplicar na
prática. “Devemos não tomar nada
como adquirido, procurar pensar que temos mesmo que agarrar a oportunidade!”
Numa das empresas onde esteve na fase inicial da
carreira, recorda-se dos fantásticos
projetos internacionais onde esteve envolvido, que lhe permitiram trazer para Portugal outras perspetivas e outras ideias que mais tarde aplicou no seu trabalho.
Deixa dois grandes conselhos: não
há que ter medo de arriscar, afinal, “O
medo de arriscar é a barreira que não nos permite atingir o sucesso! Quem se
distingue dos demais não está na sua zona de conforto” e devemos procurar realizar este tipo de experiências quando ainda
somos jovens e não há compromissos. Mais do que tudo, diz o Rui, devemos sempre acreditar em nós: devemos
sempre manter-nos eternamente insatisfeitos!
Quando o inquiri acerca dos desafios do mercado, o Rui foi pragmático: mais que os desafios
técnicos, são os humanos os mais complicados. Devemos gerir
as relações sempre mediante a pessoa que temos diante de nós, uma vez que
cada um tem a sua forma de reagir perante certas situações, o relacionamento interpessoal é crucial no
mercado. Na Mind Source, por
exemplo, em termos de Talent Management, existe o IT Dev Training Talents, um
programa de estágios remunerados que ainda oferece formação especializada e que
regista uma taxa de retenção nos quadros da empresa na ordem dos 90%.
Relativamente à Mind Source e à visita à sede da
empresa, posso dizer-vos que se trata, indiscutivelmente, de uma empresa muito jovem e orientada para o
talento. Assim a comunicação é uma constante e daí que sejam muito
promovidas as reuniões entre grupos de
trabalho, para se discutirem os diversos projetos. É uma firma que aposta muito nos jovens e
desde o início os acompanha a par e passo: existe um programa de Mentores, onde o
Mentor segue o percurso inicial dos jovens, ajudando-os na integração na
empresa e no seu percurso profissional. É, indubitavelmente, uma empresa onde a
palavra proximidade assenta na perfeição: a relação com os consultores é uma
constante, existindo um posicionamento
muito próximo dos jovens, algo pouco típico no mundo da consultoria.
.
Quanto a formação,
a Mind Source aposta imenso nos seus consultores: todos têm um plano de formação anual, onde lhes são dadas as
ferramentas para, mais tarde, executarem as tarefas. Quanto à mobilidade internacional, é sem dúvida uma das vantagens da empresa (de referir
que a Mind Source tem escritórios no Brasil). Aliás, este aspeto corrobora
uma forte característica desta entidade: apostam muito no desenvolvimento
pessoal de cada indivíduo, que trará benefícios comuns à organização. A título
de exemplo, é notório o incentivo para as pessoas aprofundarem o seu
conhecimento em temas de mercados emergentes, sendo inclusive instigados a
escreverem artigos de opinião, que depois são publicados no site da empresa.
Mas não só se dão as ferramentas como se premeiam os resultados! Na festa de Natal (apenas 1 dos 3
eventos que ocorrem ao longo do ano, sendo os outros o aniversário da empresa e
o sunset), existem diversas recompensas
dadas consoante as performances apresentadas, tais como os prémios
Consultor Revelação, Consultor Autonomia, Consultor Liderança, Consultor Excelência e Gestor do
Ano. Assim, a meritocracia é também um
dos pilares desta instituição.
Quanto ao perfil
tipo, valorizam-se pessoas dinâmicas, proativas e com muito interesse nos temas
emergentes. É fundamental estabelecer
bons relacionamentos com os clientes, sendo que o consultor deve saber agir em duas frentes: no local de trabalho,
onde deve vestir bem a pele de consultor (ao nível de atitudes, apresentação e
expertise) e na relação
consultor-empresa, onde deve mostrar vontade em acrescentar valor à
organização. Para que toda a instituição caminhe rumo ao sucesso, é essencial
que os “craques” nas mais diversas áreas explanem o conhecimento com os mais
jovens. Quanto a áreas de formação,
as áreas de IT são as mais solicitadas, mas Gestão/Economia e as Matemáticas
também podem ter as suas oportunidades (podem contribuir em Big Data, Data
Science, entre outros). Sendo o símbolo
da Mind Source uma peça de um puzzle, não é de admirar que essa ideia seja
uma constante na empresa: toda a gente
que faz parte da empresa é vital para que o puzzle fique completo, isto é,
só com todos a trabalharem no mesmo sentido é que se alcançarão feitos
incríveis!
Uma vez que um
dos valores da Mind Source é a ambição, inquiri o Rui acerca de onde
considerava que a empresa podia chegar. Segundo o mesmo, procura-se uma expansão cada vez maior, mas sem descurar a proximidade
com os consultores que tão os caracteriza. Além disso, a consolidação em Portugal e o reconhecimento interno mantém-se como
metas da empresa.
Relativamente à responsabilidade social, na
Mind Source há uma míriade de iniciativas, entre as quais iniciativas eco-friendly e campanhas para o Banco Alimentar.
Quanto a eventos team-building, a Mind Source aposta fortemente nesta vertente,
sobre o cunho “Mind Fun Life”: desde Office Sunsets, a workshops de Padel, a
corridas e às galas de Natal, é evidente
o reconhecimento pessoal constante nesta empresa.
Por um acumular de todas estas razões, o sucesso da Mind Source acaba por
surgir naturalmente. Os prémios são vários mas eu gostaria de destacar que o
que mais me impactaram são os diversos prémios que demonstram que a Mind Source
é “Uma das Melhores Empresas para Trabalhar” ao longo de vários anos:
fantástico! Para além das
razões supracitadas para o sucesso absolutamente fenomenal desta empresa,
existe ainda o contributo significativo da
área de gestão de talento, que tem a cargo fazer o match entre as capacidades
que há na empresa e as exigências dos clientes.
Já nos escritórios da empresa, fui recebido de uma forma esplêndida. Os escritórios
eram soberbos, apelavam à criatividade e tinham grafismos inspiradores!
Ao longo desta tarde na empresa, conheci a
iniciativa Mind Source Love, que
procura aproximar ainda mais os colaboradores da empresa: durante o ano, cada
colaborador tem um love gift para entregar a outro colega que se tenha
destacado na empresa e 5 love badges, sendo que a
pessoa que recebe o love gift pode escolher o que quer receber dentro de uma
lista de Love Gifts disponível (por exemplo, uma massagem, um cabaz gourmet, ou
simplesmente um cartão-presente Fnac, El Corte Inglés ou Decathlon). Todos os
meses a Mind Source têm um chill out
no escritório e existem vários grupo extra-trabalho (o Eco-Green, Fun life, etc) que unem ainda mais os colaboradores.
Como se todas estas atividades não bastassem, a Mind Source ainda oferece aos
seus trabalhadores o Mind Source Life,
um benefício que inclui seguro de saúde, por exemplo.
À conversa com a Marta, a Marketing &
Communication Junior Consultant referiu que aprecia imenso a parte humana
da empresa. Afirmou ainda que o facto de
haver muita partilha de experiências (através de palestras, conferências,
workshops) é extremamente benéfico e
motivador.
Já no diálogo com a Filipa Dantas, Marketing & Communication Manager,
acabei por ter um overview geral da empresa: as suas grandes áreas de atuação
são Governance, Development e Business Analytics, sendo que
os clientes concentram-se sobretudo no setor da banca e dos seguros, seguido de
perto pelo setor das telecomunicações. Cada vez mais procuram apostar em mais setores de forma a abranger ainda mais o
mercado e os alvos são sobretudo os grandes players destas áreas. Atuam ainda em áreas como transportes, utilities e serviços.
Quanto aos parceiros, a Mind Source não procura marcas mas sim qualidade. Neste momento, o core-business é
Portugal, mas também têm projetos noutras geografias, como o Brasil.
Quando questionei a Filipa acerca do segredo para o sucesso da Mind Source,
destacou que o maior “asset” da empresa
é indubitavelmente o capital humano, uma vez que no fundo, a Mind Source
vende conhecimento. Esse conhecimento,
nestas áreas de atuação, tem que ser
continuamente trabalhado uma vez que o contexto de atuação é extremamente
mutável e, por isso, parar de absorver conhecimento significa desde logo um
atraso relativamente aos demais concorrentes. Daí que a Mind Source trabalhe muito a satisfação dos seus colaboradores, uma
vez que há o sentimento de agir para com
estes numa base de reciprocidade! Assim, é natural que o know-how da
empresa seja elevado, fruto não só de um bom recrutamento como de um forte
plano de formação. Ao longo do ano, nos
diversos eventos internos que já referi, as pessoas podem sempre trazer a família, sendo que no fundo, se
procura construir uma grande família. Afinal e como disse a Filipa “As pessoas são talentos e não recursos!:
incrível esta maneira de olhar o negócio!
No fim deste dia fenomenal, a Mind Source ofereceu-me ainda uma pulseira da empresa, que desde já
agradeço fortemente! Foi um gesto
incrível e sem dúvida que foi o
culminar de uma visita inesquecível! Este
blog tem-me permitido conhecer
profissionais e pessoas excepcionais mas, mais do que isso, tem-me permitido perceber que muitas vezes,
o sucesso é apenas uma consequência da cultura/modo de atuar dos diversos
ecossistemas empresariais, sendo que visitar a Mind Source corroborou
completamente esta ideia.
Para finalizar, queria agradecer à Equipa Mind Source por este dia maravilhoso! Visitar a Mind Source foi sem dúvida uma fonte de inspiração para perceber como potenciar as mentes dos colaboradores
numa empresa!
Até uma próxima leitura meus caros!
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