Há
alguns dias atrás tive a oportunidade incrível de visitar uma loja do AKI, em
Santarém, e de dialogar com diversos colaboradores desta organização,
principalmente a Ana Teopisto e a Lídia Cardoso. Desde já deixo aqui o meu
forte agradecimento a todas as pessoas com as quais falei e, em especial, à Ana
e à Lídia! Muito obrigado pela tarde que me proporcionaram!
A
Ana começou por me mostrar as instalações e as diferentes equipas. De seguida,
fez-me uma breve introdução acerca da firma onde labora: o AKI faz parte do
grupo ADEO, o terceiro maior “player” neste setor do mundo e o 1º ator francês
no mercado internacional. Tem presenças em diversos países (tais como Espanha,
Brasil, Itália, França, Rússia e China) e possui diversas marcas para além do
AKI, como, por exemplo, a Leroy Merlin. Enquanto que esta funciona mais como
uma loja de fortes investimentos por parte dos consumidores, o AKI existe mais
numa lógica de comércio de proximidade, para materiais consumíveis.
O
AKI foi a primeira empresa de distribuição de bricolage em Portugal, contando
atualmente com 32 lojas espalhadas pelo território nacional, onde estão cerca
de 25 mil artigos à venda. Até 2025 o objetivo é duplicar o número de lojas até
aproximadamente 60, daí, atualmente, os processos de recrutamento estarem a
decorrer constantemente, de forma a suprir as novas necessidades que vão
surgindo. Atualmente e, uma vez que o grupo ADEO está cotado em bolsa, todos os
profissionais do AKI são acionistas, recebendo repartição de resultados no fim
do ano.
Descrevendo
agora o ambiente que se vivia na loja, todos os trabalhadores caminhavam, de
uma ponta à outra, sempre com uma cara visivelmente alegre e com o foco em
ajudar o cliente. Momentos depois de me estar a mostrar o espaço, a Ana foi
abordada por um cliente (que, como irão ver, seria o primeiro de muitos).
Aliás, é aqui que reside a “magia” desta visita: tive mesmo a oportunidade de
presenciar com os meus próprios olhos o atendimento dos profissionais do AKI e
a forma como se desenrola um dia típico nesta loja!
Nestas
alturas em que era interpelada, ora por clientes que estavam repletos de
dúvidas, ora por consumidores que procuravam uma 2ª opinião, no meio de toda
esta diversidade, a capacidade de problem solving e de manter a boa disposição
da Ana deixaram-me incrivelmente surpreendido. Foi absolutamente irrepreensível
em resolver tudo o que angustiava cada um destes indivíduos, com uma enorme
rapidez. No meio de toda esta azáfama e, à medida que me continuava a guiar ao
longo do AKI, ainda foi capaz de dialogar com diversos colegas, o que deixou
transparecer as suas capacidades de multi-tasking. Uma profissional de grande
gabarito, sem dúvida alguma!
Elucidando-vos
agora acerca da carreira da Ana, ela começou por trabalhar em lojas de roupa.
Mais tarde, passaria a colaborar na Esegur, saindo em 2008 para a Rádio
Popular, o emprego anterior ao atual. Faz parte da grande equipa de 1300
colaboradores do AKI em Portugal há 3 anos e confessa estar a adorar a
experiência. Trabalha-se muito, revela a própria, mas a relação que se
estabelece com as pessoas é totalmente compensadora. Qual Daniel Oliveira qual
quê, naquela altura era escusado perguntar à Ana o que diziam os olhos dela
porque estes transmitiam, indubitavelmente, uma felicidade radiante! Detalhando
mais acerca desta relação entre colaboradores e clientes, no AKI Santarém, é
por demais evidente que se vive um ambiente familiar. No caso de Ana Teopisto,
por exemplo, sempre que um novo cliente entrava no AKI, a Ana cumprimentava-o
simpaticamente, sendo que os seus clientes lhe devolviam em igual medida um
alegre “Boa tarde!”.
De
seguida, a Ana confessou que o seu dia a dia não era de todo programável. Este
último vocábulo só era passível de se utilizar em duas situações: quando entra
de manhã, já sabe que entre as 7H e as 9H
irá repor artigos; se entrar à noite, sabe que das 21h às 22H irá
arrumar a loja. As restantes horas de trabalho são totalmente imprevistas e
diariamente distintas, o que torna o seu ofício extremamente estimulante.
Logo
depois falámos acerca do maior obstáculo que a carreira já lhe tinha colocado e
Ana Teopisto confessou-me que o mais estimulante é, em algumas ocasiões, o
trabalho com pessoas. Criam-se laços e dá-se o máximo para que os colegas
tenham as melhores oportunidades que, por vezes, são um grande desafio para
serem agarradas. Neste aspeto, realçou mais do que uma vez a Lídia (de quem vos
falarei mais tarde), a diretora da loja, que descreveu como sendo uma pessoa
que construía ótimas relações com os indivíduos à sua volta. Afinal e, fazendo
uso do célebre provérbio chinês, no AKI não se procura dar o peixe mas sim
ensinar a pescar!
Numa
altura em que dialogávamos acerca dos trabalhadores desta entidade, pedi-lhe
que me traçasse o perfil de alguém que “veste a camisola” do AKI, seja para um
futuro emprego ou para entrar na academia de trainees do AKI. “É preciso ter
vontade, saber o que se quer alcançar, trabalhar, correr atrás e ter a
humildade de assumir que estás aqui para aprender, muitas vezes até com os
clientes. É necessário demonstrar-se espírito de equipa, saber respeitar as
diferenças de cada um e estar sempre disposto a ajudar, uma vez que estamos
todos unidos por um bem comum” afirmou com convicção Ana Teopisto.
A
visita ia prosseguindo e, à medida que os clientes continuavam a surgir (e que
a Ana, fruto das diversas alternativas que lhes apresentava, continuava a
encontrar soluções satisfatórias) fui conversando com outros profissionais da
empresa. Em relação ao teor das minhas conversas, houve de tudo: desde o Pedro
que já está nesta casa há 26 anos (algo cada vez mais raro) e que destacou a
valorização dada aos colaboradores, falando orgulhosamente dos prémios que o
AKI lhe tinha dado aos 10, 20 e 25 anos de trabalho na empresa; passando pelo
João, vendedor do departamento de tintas, que realçava a felicidade em laborar
no AKI pelo trabalho de equipa que se estabelecia e pelas interações diárias
com os clientes, dizendo mesmo que, há 6 anos, quando tinha entrado na
companhia, não sabia nada e agora sabia quase tudo! “O AKI foi uma grande
escola para mim, sem dúvida”, relatou-me o próprio; entretanto surgiu outro
profissional chamado Pedro, que nomeava o conhecimento adquirido através da
formação dada aos colaboradores do AKI, o atendimento ao cliente e a simpatia
transmitida como os fatores que mais apreciava neste seu ofício, para além do
já referido trabalho de equipa e consequente entreajuda. Ainda dialoguei com a
Mónica que enfatizou o espírito de equipa, novamente, dizendo que “Tudo é
possível com esta equipa”. Posteriormente falei com o Fábio, outro vendedor,
que dominava, sem dúvida, a arte da oratória. Revelou-me que gosta imenso de
trabalhar com pessoas e que, mais do que ser preciso, numa carreira, ter força
de vontade, é necessário vontade de ter força! Afirmou ainda que, nos dias que
correm, ser multi-tasking abre muitas portas e que é sempre preciso estar-se
ciente da responsabilidade que temos uma vez que, mesmo sendo nós a parte mais
“baixa” da empresa, iremos ser nós mesmos a dar a cara e, consequentemente, a
“ter” nas nossas costas uma data de pessoas da firma. Por último e para
concluir esta série de 6 testemunhos, falei com a Teresa, que me deu insights
bem diferentes, uma vez que tinha entrado na companhia há apenas 1 semana! Ela
disse-me que estava no departamento de casas de banho e canalização e que,
neste momento, ainda sentia dificuldades em tudo. No entanto, realçou também
que estava a adorar a experiência e que todo o pessoal da loja a ajudava imenso
e que, por isso mesmo, estas dificuldades acabavam por ser estimulantes. Há
apenas 7 dias no AKI, já me relatava com admiração a valorização humana
impressionante e revelou-me que, no 1º dia em loja, sentiu muitas dificuldades
em ajudar os clientes e teve que ser constantemente auxiliada pelos colegas. No
entanto, no final desse mesmo dia, a diretora da loja sentiu a necessidade de
falar com ela e fez-lhe ver que o mais importante era ela continuar a dar o seu
máximo e que, com o tempo, tudo iria correr pelo melhor. Na minha ótica, o
testemunho da Teresa acabou por ser deveras interessante, por ser demonstrativo
da realidade inicial de um emprego e das dificuldades sentidas!
Ficou
saliente, ao longo desta maravilhosa tarde, que os pilares do sucesso do AKI em
Portugal são uma combinação dos três seguintes fatores: proximidade ao cliente
(alcançada pelo número elevado de lojas em território português e pela
importância que o cliente tem para todos os colaboradores), variedade de
artigos e muito trabalho por parte dos seus profissionais. Também foi referida
a experiência, alcançada por serem a primeira empresa do setor no nosso país
mas, no entanto, a Ana considera que com as mudanças da sociedade e a
consequente mudança de hábitos nos indivíduos, mais do que a experiência, a
adaptabilidade assume um papel fundamental.
A
inovação é, indubitavelmente, um fator de diferenciação neste mercado e, no
AKI, esse fator é uma constante. Foi o AKI que desenvolveu as Bricofichas
(fichas informativas com várias dicas de como fazer diversos trabalhos de
bricolage em casa) e talvez o expoente máximo se tenha dado com a criação do
conceito Do It Yourself. Na atualidade, os clientes procuram cada vez mais
fazer por eles próprios, até porque o dinheiro não abunda e contratar
profissionais acaba por não sair barato ao consumidor. Nesta altura, a Ana
mostrou-me a oficina da bricolage. Neste local compra-se os materiais
necessários e os colaboradores do AKI ajudam a montar o equipamento
gratuitamente. Esta novidade surgiu em Santarém, fruto de um concurso interno
de ideias que ocorre a nível mundial (promovido pelo grupo ADEO), que se
denomina InovaAKI.
Pelo
3º ano consecutivo a escolha do consumidor, para além de ser a marca de
bricolage da casa e jardim com maior notoriedade espontânea, a Ana diz que no
AKI não há segredos para o sucesso, enfatizando novamente o trabalho. Segundo a
própria, “andam sempre a 1000”. “Não é trabalhar porque é preciso, é por querer
evoluir, adquirir competências e conhecimento”, afirma a Ana, o que demonstra
uma cultura de intensa procura pela melhoria pessoal que, consequentemente,
proporciona todos os prémios supracitados.
Um
dos principais problemas desta loja é a sua localização. No entanto, a simpatia
dos colaboradores, que procuram acompanhar os projetos dos clientes, ultrapassa
a adversidade colocada pela geografia onde estão inseridos.
De
seguida falámos de duas invenções internas, o serviço Click e Recolha e o
cartão AKI mais, e do retorno que estas traziam ao próprio AKI. No caso do primeiro,
é um serviço que permite ao consumidor efetuar as suas compras online e
levantá-las em qualquer loja AKI gratuitamente. No AKI Santarém recebem
encomendas, por exemplo, da La Redoute e da Lanidor. Os resultados são cada vez
melhores, alicerçados pelo cada vez menor tempo de que as pessoas dispõem.
Quanto ao cartão AKI mais, é um cartão que traz múltiplos benefícios ao cliente
que o utiliza (comunicação privilegiada, promoções e descontos exclusivos),
sendo que para a marca é muito importante em termos de fidelização, uma vez
que, mais tarde, o cliente lembra-se do AKI, quando tiver necessidades tão
distintas como simplesmente mudar uma lâmpada ou remodelar uma casa.
A
formação é algo que também acontece com regularidade nesta instituição, não só
para os colaboradores do AKI como também para os clientes. No 1º caso, é
fulcral que assim seja, uma vez que muitos clientes esclarecem dúvidas e pedem
opiniões aos trabalhadores do AKI (como foi visível em relação à Ana) e, para
esse efeito, os trabalhadores têm que estar muito bem preparados para se
sentirem à vontade em resolver toda e qualquer situação que possa surgir. Já no
2º caso, são de destacar os workshops, denominados Bricoaulas, que decorrem
todos os sábados para aqueles que estejam interessados.
Nesta
corporação a Responsabilidade Social é levada muito a sério. Cada loja tem
laços criados com algumas instituições. No caso da de Santarém, o AKI desta
cidade, quando tem artigos não vendáveis mas passíveis de serem utilizados, doa
esses mesmos materiais à Cruz Vermelha. A Cruz Vermelha ajuda, essencialmente,
a nível de arrumação e de formação (nomeadamente acerca de higiene e segurança
no trabalho e de primeiros socorros), estabelecendo-se, por isso, uma relação
recíproca. Mas o portfólio de projetos louváveis desta entidade não terminam
por aqui. O AKI tem atualmente a decorrer o projeto “Missão com Pinta”, com a
Sic Esperança, em que o dinheiro da venda da mascote Tó Pintas reverte para a
fundação Gil, sendo utilizado para remodelação de escolas. Para além disso, há
dois anos o AKI Santarém ajudou uma escola que solicitou auxílio, uma vez que
precisava urgentemente de recuperar o chão de uma sala de aulas. Pois bem, o
AKI fez uma breve análise da situação e constatou que não era só o chão que
precisava de reparação. Então, decidiram, adicionalmente, colocar móveis no
estabelecimento de ensino, pintar o refeitório e fazer melhorias em todas as
salas, sendo que tudo isto foi realizado fora do horário de trabalho dos
colaboradores do AKI e sem qualquer custo para a escola! Que iniciativa
absolutamente incrível, a mostrar que, no mundo dos negócios, as boas ações têm
e sempre terão espaço!
Entretanto,
aproveitei uma nesga de oportunidade e falei com um cliente, perguntado-lhe
como classificaria o atendimento no AKI. O indivíduo em questão disse-me estar
muito satisfeito porque, todas as vezes que tinha sido atendido, o tinham
esclarecido, salientando a informação que os trabalhadores do AKI detinham.
Para tal informação, disse-me a Ana mais tarde, também contribui em larga parte
o telefone da empresa, um dispositivo que a Ana me descreveu como fantástico,
uma vez que permite ver o que há em stock, em que quantidade há, a variedade de
artigos e o preço destes. Para além disso, ainda possibilita o acesso direto ao
site do AKI, email e praticamente a todas as ferramentas necessárias ao
trabalho diário de um colaborador desta empresa, sem que este precise de estar
junto a um computador.
Posteriormente,
falei com Lídia Cardoso, diretora da loja AKI Santarém, uma pessoa que tinha
tanto de inspiradora como de afável. Em relação à academia de trainees que o
AKI está agora a promover (caso se queiram inscrever, poderão fazê-lo aqui http://www.academiaaki.pt/), a Lídia
realçou que não procuram licenciaturas, mas sim pessoas com veia empreendedora,
que gostem da área do comércio e de trabalhar com e para pessoas. Deixou-me
ainda um conselho: na faculdade apenas nos dão as ferramentas necessárias.
Cabe-nos a nós dar-lhes uso, uma vez que as empresas procuram cada vez
mais as chamadas “soft skills” e, no
final, vai importar realmente quem tu és como pessoa e o que queres construir,
disse-me a Lídia. Afinal e, segundo ela, “No AKI podemos ensinar as
competências; já o saber ser, isso não dá para ensinar”. A Lídia afirmou ainda
que era muito importante que os jovens interessados tivessem a vontade de mudar
o mundo, de fazerem mais e melhor e de se superarem continuamente. Terminámos o
nosso diálogo com a diretora desta maravilhosa loja a realçar que, todos os
dias, procura transmitir à sua equipa o quão felizardos são por fazerem parte
desta grande família e procura ainda aferir acerca de novas iniciativas que
lhes permitam continuar satisfeitos por laborar no AKI.
Finalizando,
queria destacar o quão bem recebido fui nesta tarde que se revelou, a todos os
níveis, absolutamente fenomenal! O mote do AKI, como podem ver no título, é “É
fácil fazer”. E, realmente, foi isso que comprovei neste dia: é fácil fazer os
clientes satisfeitos, é fácil fazer um ambiente de trabalho ótimo e é fácil
receber de uma forma incrível os jovens! Para tal, basta que as equipas
envolvidas sejam constituídas por pessoas excecionais! Muito obrigado, mais uma
vez, a todos os intervenientes!
Caso
queiram saber mais alguma informação acerca do AKI, visitem o seu site em: http://www.aki.pt/
Até
uma próxima leitura meus caros!
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