quinta-feira, 15 de junho de 2017

Gomobbi – Programmatic Mobile Marketing Agency

A empresa

Recentemente, tive a honra enorme de conhecer a Gomobbi, uma empresa que faz parte do maior grupo de Marketing Digital português, o WY Group.

O WY Group é uma holding especializada em Marketing Digital, tecnologia e criatividade e é constituído por 8 fantásticas empresas (sendo que tive a oportunidade de conhecer os escritórios de todas elas em detalhe), para além da Gomobbi, que conheci em pormenor. As 9 empresas (podem ver, nas fotos, 2 das restantes 8 empresas) são independentes e visam a criação de soluções dinâmicas em sinergia, que tragam elevado valor acrescentado aos clientes. De referir que os escritórios são absolutamente espantosos, com uma vista incrível para a praia (o WY Group localiza-se em Oeiras).


A pessoa que me recebeu e o ambiente da empresa

Tive o prazer de ser recebido pelo João Costa (que está à esquerda na foto em baixo), um jovem talentoso, muito proactivo e um grande amigo, que me mostrou as instalações das 9 empresas, sendo que, para além disso, apresentou-me a toda a equipa Gomobbi (que desde logo reparei ser extremamente jovem), bem como a um partner do Grupo. O João esteve a trabalhar na empresa durante 2 meses (uma vez que ainda está em mestrado e após esses 2 meses ia finalizar o mestrado em Vienna), como Business Developer e Account Manager. Basicamente, as 3 grandes funções do João eram: Get Clients (Business Developer), Keep (Account Manager) e Grow (as negociações propriamente ditas).

Todos os colaboradores da Gomobbi eram muito simpáticos e acessíveis e o ambiente que se respirava era de inovação disruptiva e de uma grande ambição em trazer resultados para a empresa, em fazer acontecer! Como trabalham em open space e, dado a visível ligação forte entre os elementos da equipa, o ambiente de trabalho torna-se muito estimulante, o que provoca uma excelente dinâmica entre todos. A Gomobbi divide o escritório com outra empresa do grupo, a Performance Sales, o que alavanca ainda mais o dinamismo entre todos.

CEO – O Percurso e a forma de trabalhar com a equipa, lado a lado

Em conversa com o Harold Navarro, CEO da Gomobbi (que está à direita na foto),  comecei por perguntar-lhe como era ser CEO de uma equipa tão jovem e tão visivelmente ambiciosa. O Harold, num jeito muito humilde, afirmou que era o CEO por ter mais experiência no ramo mas que considerava que, apesar de ter bastante know-how, na empresa estavam todos ao mesmo nível. O CEO desta entusiasmante empresa considera que, no negócio em que atuam, deve haver uma valorização muito forte da parte humana e deve-se procurar que as pessoas sejam felizes e que, mais do que tudo o resto, se procure impactar a vida dos colaboradores. Por esta razão, o Harold trabalha diretamente ao lado da equipa, na mesma mesa (algo pouco comum em Grupos empresariais desta dimensão). O Harold explicou-me o raciocínio por detrás desta maneira de abordar o negócio “Já trabalhei em empresas como a OLAmobile em que os chefes tinham os seus escritórios à parte da equipa. Curiosamente, nunca me esqueço de uma vez o meu chefe estar a discutir métricas na performance do pessoal e o chefe ter ficado “Como é que eu nunca soube disto?” e a razão era muito simples: por trabalhar num escritório à nossa parte, todos nós sentíamos que para ir falar com ele tinha que ser algo mesmo muito importante. O Harold finalizou o seu raciocínio, afirmando que, quando não se trabalhava lado a lado com as equipas, não existiam aquelas discussões de ideias naturais que ocorrem de onde por vezes surgem os melhores insights e daí adotar esta postura!

Quanto ao trajeto de Harold Navarro, este foi deveras peculiar: entrou na Lusófona, finalizou o curso de turismo e graças a uma conversa com um coordenador acabou por seguir uma veia operacional. “Mas o Erasmus foi um momento marcante: na Finlândia, fez-se um clique e senti-me em casa. Não foi possível fazer lá mestrado porque, na Finlândia, de forma a prosseguir mestrado, é necessário experiência no mercado de trabalho.” No Erasmus, viu-se envolvido em diversas formas de ensino outside of the box muito parecidas com o mercado de trabalho. Prosseguiu um mestrado em Bournemouth, Inglaterra, em Turismo e, um dia, quando foi a uma conferência de Marketing Digital, percebeu que era aquilo que queria.

Mais tarde, participou no INOV Contacto, um programa do Estado, para recém-graduados e recém-mestrados. Na altura, foi estagiar para Nova Iorque, uma experiência de onde retirou ensinamentos que lhe foram muito importantes. O Harold disse-me que Nova Yorque foi incrível, porque o mindset é totalmente diferente do que estava habituado e que o marcou imenso que todas as pessoas falassem umas com as outras, mesmo que não se conhecessem! Voltou a Portugal e conseguiu entrar na empresa pelo seu domínio muito forte do espanhol (que deriva do facto de este ser peruano). De seguida, saiu e mudou para outra empresa, foi freelancer em Munique na área de Marketing Digital e, mais tarde, Rui Marcelino (Head of Marketing e Partner da Performance Sales, outra das empresas do grupo, cujos escritórios podem ver na fotografia) convidou-o para vir liderar este projeto. O Harold estava muito alinhado com o Rui e entrou no fim de Dezembro. A Gomobbi já tinha existido anteriormente mas preferiu-se agora procurar reconstruir a empresa do zero, em torno de um projeto ambicioso, (e daí que a entrada de elementos na Gomobbi foi muito bem pensada, com vista a que todos eles entendessem e percebessem o impacto que podiam ter). O ano de 2017 foi todo pensado com objetivos mensais concretos e bem definidos, principalmente ao nível da Margem Bruta.

Modelo de negócio da Gomobbi

Usando uma analogia bastante pertinente, realizado por outro fantástico amigo meu que trabalha na Gomobbi, o Francisco Pacheco (que trouxe um know-how elevadíssimo para a organização, fruto de já ter trabalhado na indústria), imaginem aqueles grandes “placards” que estão dispostos nas ruas (nesta altura de eleições é muito comum ver-se). Existem empresas que alugam esse espaço dos placards para os políticos/empresas promoverem as suas ideias. Bem, a Gomobbi funciona como essas empresas, mas no online, isto é, alugam espaços para que as empresas possam promover os seus produtos. No entanto, a grande diferença para o exemplo que vos dei é que a Gomobbi só recebe dinheiro mediante os resultados que apresentar. É este o ponto fulcral: a Gomobbi recebe mediante a performance concreta que conseguir para os seus clientes.

A maior parte dos produtos promovidos pela Gomobbi é para Mobile Marketing. A Gomobbi tem produtos de clientes, clientes estes que querem adquirir users. O trabalho da Gomobbi é procurar o espaço online, adquiri-lo e usá-lo para os clientes e por cada user/por cada download (no caso de estar a promover apps, por exemplo) que conseguir concretizar para os parceiros com quem trabalha, recebe uma quantia. Assim, o que a Gomobbi procura criar é uma plataforma robusta para gerir as diversas campanhas dos clientes. É tudo  feito através de tecnologia e a Gomobbi é o intermediário entre os criadores de conteúdo (empresas como a TIMWE, por exemplo, destacam-se nesta vertente) e o consumidor final. Os produtos a promover podem ser wallpapers, aplicações, ring-tones, entre muitos outros. Além disso, a Gomobbi está ainda encarregue de fazer a parte de publicitação de aplicações (por cada download recebe uma quantia, como já referi anteriormente) o que demonstra que este modelo é muito baseado na reciprocidade isto é, a Gomobbi recebe mediante o que produz para o cliente. É entusiasmante esta maneira de olhar os negócios, é performance pura e dura, uma vez que a Gomobbi tem como retorno o que gerar ao cliente!

Dia a dia na empresa

Por tudo o que supracitei, isto é, por estarmos na presença de um modelo em que tudo é mensurável, há alguma liberdade para os colaboradores, tanto ao nível de horários, como ao nível de recompensas que os trabalhadores recebem mediante o que produzem (há uma parte muito variável no salário).

Experiência do CEO da Gomobbi e os próximos desafios da empresa

Quando questionei o Harold acerca dos grandes desafios que espera que o mercado lhe venha trazer, o Harold disse-me que, o que mais o preocupa neste momento é o facto da concorrência na procura de profissionais deste tipo de áreas mais tecnológicas ser cada vez maior.

Quanto à experiência, disse-me de uma forma muito clara e franca que vir para a Gomobbi lhe tem trazido muito valor acrescentado porque estão a criar uma empresa tecnológica do zero e que tem sido muito interessante e gratificante fazer parte do crescimento.

Para além disso, o próprio Harold têm a consciência que, caso o negócio apresente resultados, ficará com uma parte do negócio. É este um dos aspetos mais marcantes nas pequenas empresas: o impacto é fortíssimo, cada ação tem um efeito visível, cada pessoa alavanca imenso o negócio!

Futuro da Gomobbi

Na ótica do Harold, no futuro a Gomobbi será uma empresa 70% IT e 30% RH e Marketing. “Daí que seja muito desafiante para qualquer futuro colaborador vir fazer parte desta equipa e deste crescimento, porque pode vir fazer a Gomobbi atingir escalas inigualáveis! Entrar numa empresa que lida com o online e com este tipo de métricas (o valor que se traz para os clientes e para a empresa é muito fácil de se ver) é algo marcante.” Além disso, na Gomobbi, pude reparar que existe um apoio constante na ótica de possuir uma equipa com grande diversidade cultural, até porque, sendo os clientes de inúmeras geografias como a Índia, América Latina, entre outros, a diversidade cultural é um aspeto que traz muito valor acrescentado.

O negócio é claramente o Business to Business (B2B). Os clientes são claros partners do negócio e ajudam a Gomobbi a identificar lacunas de mercado. Outra parte da estratégia da Gomobbi consiste em diversificar, em termos de modelos de negócio a apresentar aos clientes. É uma win-win situation, uma vez que o lucro gerado é mútuo. É este um dos aspetos chave que a Gomobbi traz aos clientes, o facto de apresentar constantemente soluções diferentes do mercado e aplicadas à realidade de cada um.

Em termos de mercado, há muito espaço para crescer e muitas oportunidades para aproveitar. Do vasto conhecimento que o Harold tem, o CEO da Gomobbi acredita que a Gomobbi possui pessoas mesmo muito únicas que irão cada vez mais fazer a diferença.

Recrutamento e perfil tipo procurado

A lógica da Gomobbi é contratar mediante as necessidades. A equipa inicial foi fechada com 7 pessoas. No entanto, caso queiram seguir a Gomobbi e as suas oportunidades, a melhor forma de o fazer é através do seu LinkedIn (https://www.linkedin.com/company-beta/5134403/). Na altura em que visitei esta empresa incrível, o objetivo era claramente contar com pessoas para construir a base. No futuro, com a base já bem solidificada, o objetivo será construir cada vez mais e aí surgirão as oportunidades. Nessa medida, o que se procura são jovens, que tenham alma para desafios, sem medo de arriscar e que tenham a capacidade de ter uma visão estratégica do negócio.

Na Gomobbi, o traço mais crucial para realizar um bom trabalho é, mais do que expertise no IT, ter uma vertente analítica muito forte! Como estão no começo, todas as pessoas que integrarem a equipa têm que trazer uma visão estratégica, liderança e muita autonomia. É uma área muito mutativa e por isso a capacidade de se adaptar e de se reinventar é muito importante. “É a tecnologia que faz acontecer, há Ronaldos, há Messis, o que é preciso é um campo à altura (as plataformas)” disse-me o Harold.

Aspetos diferenciadores de trabalhar na Gomobbi

Um dos aspetos mais interessantes que a Gomobbi oferece é a mobilidade internacional, algo que é patente no próprio grupo. Para além disso, nesta empresa há um espaço enorme para a criatividade dos colaboradores. Aliás, muitas das ideias das novas empresas do grupo surgiram de pessoas que tiveram ideias de negócios e que as apresentaram ao Pedro Janela, CEO do grupo e o projeto “nasceu” mais tarde.

É notório ainda que a Gomobbi está muito próxima dos colaboradores, que tem um approachement completo. Há uma relação de proximidade, uma relação muito estreita entre todos.
Um dos aspetos mais diferenciadores é que, como é uma empresa recente e que quer crescer imenso, todo o know-how que futuros colaboradores tragam irá ser impactante. Há espaço para replicar as experiências positivas que já tenham vivenciado e tentar evitar o que viram de negativo.


Por último, referir que o próprio WY Group tem algumas regalias muito interessantes: lavagem de carro, serviço de mercearia e muitos outros aspetos, para além dos incríveis escritórios e salas de reuniões (como na fotografia).

Eu próprio, como passei todo o dia na empresa, tive oportunidade de desfrutar ainda de outras regalias: joguei ténis de mesa com 3 dos colaboradores, comi bolo da empresa trazido pelo João e consegui assistir ao desenrolar de um dia de negócios!

No final do dia, tive oportunidade de conhecer o Rui Marcelino, Head of Marketing e Partner de outra empresa do grupo, uma pessoa e profissional com um percurso incrível e com uns ensinamentos únicos. O que retive acima de tudo foi uma frase que o Rui proferiu “Eu não recruto empregados, recruto parceiros.” Incrível esta maneira de olhar o negócio!

Por fim, fui ao jantar da empresa de despedida do João, que foi absolutamente fantástico e que se revelou uma forma espetacular de terminar um dia memorável. Queria agradecer à Gomobbi e, em especial, ao João, ao Harold, ao Francisco e ao Rui pelo dia que me proporcionaram! Foi mesmo marcante conhecer um negócio tão baseado na performance pura mas, ainda mais marcante foi perceber que, mesmo neste negócio, o aspeto pessoal é muito valorizado e conseguem-se encontrar equipas destas, onde a união e o esforço em prol de um objetivo comum são visíveis!

Até uma próxima leitura, meus caros! 

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