A empresa
Recentemente, tive a honra
enorme de conhecer a Gomobbi, uma empresa que faz parte do maior grupo de Marketing Digital português, o WY Group.
O WY Group é uma holding
especializada em Marketing Digital, tecnologia e criatividade e é constituído
por 8 fantásticas empresas (sendo que tive a oportunidade de conhecer os
escritórios de todas elas em detalhe), para
além da Gomobbi, que conheci em pormenor. As 9 empresas (podem ver, nas fotos, 2 das restantes 8 empresas) são independentes e visam a criação de soluções dinâmicas em sinergia, que tragam elevado
valor acrescentado aos clientes. De referir que os escritórios são absolutamente espantosos, com uma vista incrível
para a praia (o WY Group localiza-se em Oeiras).
Tive o prazer de ser recebido pelo João
Costa (que está à esquerda na foto em baixo), um jovem talentoso, muito proactivo e um grande amigo, que me mostrou as instalações das 9 empresas,
sendo que, para além disso, apresentou-me
a toda a equipa Gomobbi (que desde logo reparei ser extremamente jovem), bem como a um partner do Grupo. O João esteve a trabalhar na empresa durante 2 meses (uma vez que ainda está em mestrado e após
esses 2 meses ia finalizar o mestrado em Vienna), como Business Developer e Account Manager. Basicamente, as 3 grandes funções do João eram: Get Clients
(Business Developer), Keep
(Account Manager) e Grow (as
negociações propriamente ditas).
Todos os colaboradores da
Gomobbi eram muito simpáticos e acessíveis e o
ambiente que se respirava era de inovação disruptiva e de uma grande ambição em
trazer resultados para a empresa, em fazer acontecer! Como trabalham em open space e, dado a visível ligação
forte entre os elementos da equipa, o
ambiente de trabalho torna-se muito
estimulante, o que provoca uma excelente
dinâmica entre todos. A Gomobbi divide o escritório com outra empresa do
grupo, a Performance Sales, o que alavanca ainda mais o dinamismo entre todos.
CEO – O Percurso e a forma de trabalhar com a equipa, lado a
lado
Em conversa com o Harold Navarro, CEO da Gomobbi (que está à direita na foto), comecei por
perguntar-lhe como era ser CEO de uma equipa tão jovem e tão visivelmente
ambiciosa. O Harold, num jeito muito humilde, afirmou que era o CEO por ter mais experiência no ramo mas que considerava que, apesar de ter bastante
know-how, na empresa estavam todos ao mesmo nível. O CEO desta
entusiasmante empresa considera que, no
negócio em que atuam, deve haver uma valorização muito forte da parte humana
e deve-se procurar que as pessoas sejam felizes e que, mais do que tudo o
resto, se procure impactar a vida dos colaboradores. Por esta razão, o Harold trabalha diretamente ao lado da equipa,
na mesma mesa (algo pouco comum em Grupos empresariais desta dimensão). O
Harold explicou-me o raciocínio por detrás desta maneira de abordar o negócio “Já trabalhei em empresas como a OLAmobile em que os chefes tinham os seus
escritórios à parte da equipa. Curiosamente, nunca me esqueço de uma vez o meu chefe estar a discutir métricas na
performance do pessoal e o chefe ter ficado “Como é que eu nunca soube disto?”
e a razão era muito simples: por trabalhar num escritório à nossa parte, todos
nós sentíamos que para ir falar com ele tinha que ser algo mesmo muito
importante. O Harold finalizou o seu raciocínio, afirmando que, quando não se trabalhava lado a lado com as
equipas, não existiam aquelas discussões de ideias naturais que ocorrem de onde
por vezes surgem os melhores insights e daí adotar esta postura!
Quanto ao trajeto de Harold
Navarro, este foi deveras peculiar: entrou na Lusófona, finalizou o curso de turismo e graças a
uma conversa com um coordenador acabou por seguir uma veia operacional. “Mas o Erasmus foi um momento marcante: na
Finlândia, fez-se um clique e senti-me em casa. Não foi possível fazer lá
mestrado porque, na Finlândia, de forma a prosseguir mestrado, é necessário
experiência no mercado de trabalho.” No Erasmus, viu-se envolvido em diversas
formas de ensino outside of the box muito parecidas com o mercado de trabalho.
Prosseguiu um mestrado em Bournemouth, Inglaterra,
em Turismo e, um dia, quando foi a uma conferência de Marketing Digital,
percebeu que era aquilo que queria.
Mais tarde, participou no
INOV Contacto, um programa do Estado, para recém-graduados e recém-mestrados. Na
altura, foi estagiar para Nova Iorque,
uma experiência de onde retirou ensinamentos que lhe foram muito importantes. O
Harold disse-me que Nova Yorque foi
incrível, porque o mindset é totalmente diferente do que estava habituado e
que o marcou imenso que todas as pessoas falassem umas com as outras, mesmo que
não se conhecessem! Voltou a Portugal e conseguiu
entrar na empresa pelo seu domínio muito forte do espanhol (que deriva do
facto de este ser peruano). De seguida, saiu e mudou para outra empresa, foi
freelancer em Munique na área de Marketing Digital e, mais tarde, Rui Marcelino
(Head of Marketing e Partner da Performance Sales, outra das empresas do grupo, cujos escritórios podem ver na fotografia) convidou-o para vir liderar
este projeto. O Harold estava muito alinhado com o Rui e entrou no fim de
Dezembro. A Gomobbi já tinha existido anteriormente mas preferiu-se agora procurar reconstruir a empresa do zero, em torno de
um projeto ambicioso, (e daí que a entrada de elementos na Gomobbi foi
muito bem pensada, com vista a que todos eles entendessem e percebessem o
impacto que podiam ter). O ano de 2017 foi todo pensado com objetivos mensais
concretos e bem definidos, principalmente ao nível da Margem Bruta.
Modelo de negócio da Gomobbi
Usando uma analogia bastante pertinente, realizado por outro fantástico
amigo meu que trabalha na Gomobbi, o Francisco
Pacheco (que trouxe um know-how elevadíssimo para a organização, fruto de
já ter trabalhado na indústria), imaginem
aqueles grandes “placards” que estão dispostos nas ruas (nesta altura de
eleições é muito comum ver-se). Existem empresas que alugam esse espaço dos
placards para os políticos/empresas promoverem as suas ideias. Bem, a Gomobbi funciona como essas empresas, mas
no online, isto é, alugam espaços para que as empresas possam promover os seus
produtos. No entanto, a grande diferença para o exemplo que vos dei é que a Gomobbi só recebe dinheiro mediante os
resultados que apresentar. É este o ponto fulcral: a Gomobbi recebe mediante a performance concreta que conseguir para os
seus clientes.
A maior parte dos produtos promovidos pela Gomobbi é para
Mobile Marketing. A Gomobbi tem produtos de clientes, clientes estes que
querem adquirir users. O trabalho da
Gomobbi é procurar o espaço online, adquiri-lo e usá-lo para os clientes e por
cada user/por cada download (no caso de estar a promover apps, por exemplo)
que conseguir concretizar para os
parceiros com quem trabalha, recebe uma quantia. Assim, o que a Gomobbi procura criar é uma plataforma
robusta para gerir as diversas campanhas dos clientes. É tudo feito através de tecnologia e a Gomobbi é o
intermediário entre os criadores de conteúdo (empresas como a TIMWE, por
exemplo, destacam-se nesta vertente) e o consumidor final. Os produtos a promover podem ser wallpapers, aplicações, ring-tones,
entre muitos outros. Além disso, a
Gomobbi está ainda encarregue de fazer a parte de publicitação de aplicações
(por cada download recebe uma quantia, como já referi anteriormente) o que demonstra que este modelo é muito
baseado na reciprocidade isto é, a Gomobbi recebe mediante o que produz para o
cliente. É entusiasmante esta maneira de olhar os negócios, é performance pura e dura, uma vez que
a Gomobbi tem como retorno o que gerar ao cliente!
Dia a dia na empresa
Por tudo o que supracitei, isto é, por
estarmos na presença de um modelo em que tudo é mensurável, há alguma liberdade para os colaboradores,
tanto ao nível de horários, como ao nível de recompensas que os trabalhadores
recebem mediante o que produzem (há uma parte muito variável no salário).
Experiência do CEO da Gomobbi
e os próximos desafios da empresa
Quando questionei o Harold acerca dos grandes desafios que espera que o
mercado lhe venha trazer, o Harold
disse-me que, o que mais o preocupa neste momento é o facto da concorrência na
procura de profissionais deste tipo de áreas mais tecnológicas ser cada vez
maior.
Quanto à experiência, disse-me
de uma forma muito clara e franca que vir para a Gomobbi lhe tem trazido muito
valor acrescentado porque estão a criar uma empresa tecnológica do zero e que tem
sido muito interessante e gratificante fazer parte do crescimento.
Para além disso, o próprio Harold têm a consciência que, caso o negócio
apresente resultados, ficará com uma parte do negócio. É este um dos aspetos mais marcantes nas pequenas empresas: o impacto é
fortíssimo, cada ação tem um efeito visível, cada pessoa alavanca imenso o
negócio!
Futuro da Gomobbi
Na ótica do Harold, no futuro a Gomobbi será uma
empresa 70% IT e 30% RH e Marketing. “Daí
que seja muito desafiante para qualquer futuro colaborador vir fazer parte
desta equipa e deste crescimento, porque pode vir fazer a Gomobbi atingir escalas
inigualáveis! Entrar numa empresa que lida com o online e com este tipo de
métricas (o valor que se traz para os clientes e para a empresa é muito fácil
de se ver) é algo marcante.” Além disso, na Gomobbi, pude reparar que existe um apoio constante na ótica de
possuir uma equipa com grande diversidade cultural, até porque, sendo os clientes
de inúmeras geografias como a Índia, América Latina, entre outros, a
diversidade cultural é um aspeto que
traz muito valor acrescentado.
O negócio é claramente o Business
to Business (B2B). Os clientes são claros partners do negócio e ajudam a Gomobbi a
identificar lacunas de mercado. Outra
parte da estratégia da Gomobbi consiste em diversificar, em termos de
modelos de negócio a apresentar aos clientes. É uma win-win situation, uma vez que o lucro gerado é mútuo. É este
um dos aspetos chave que a Gomobbi traz
aos clientes, o facto de apresentar constantemente soluções diferentes do
mercado e aplicadas à realidade de cada um.
Em termos de mercado, há muito espaço para crescer e muitas
oportunidades para aproveitar. Do vasto conhecimento que o Harold tem, o CEO da
Gomobbi acredita que a Gomobbi possui pessoas mesmo muito únicas que irão cada
vez mais fazer a diferença.
Recrutamento e perfil tipo procurado
A lógica da Gomobbi é
contratar mediante as necessidades. A equipa inicial
foi fechada com 7 pessoas. No entanto, caso queiram seguir a Gomobbi e as suas
oportunidades, a melhor forma de o fazer é através do seu LinkedIn (https://www.linkedin.com/company-beta/5134403/).
Na altura em que visitei esta empresa incrível, o objetivo era claramente
contar com pessoas para construir a base. No futuro, com a base já bem
solidificada, o objetivo será construir cada vez mais e aí surgirão as
oportunidades. Nessa medida, o que se
procura são jovens, que tenham alma para desafios, sem medo de arriscar e que
tenham a capacidade de ter uma visão estratégica do negócio.
Na Gomobbi, o traço mais crucial
para realizar um bom trabalho é, mais do que expertise no IT, ter uma vertente analítica muito forte!
Como estão no começo, todas as pessoas que integrarem a equipa têm que trazer
uma visão estratégica, liderança e muita autonomia. É uma área muito
mutativa e por isso a capacidade de se adaptar e de se reinventar é muito
importante. “É a tecnologia que faz acontecer, há Ronaldos, há Messis, o que é
preciso é um campo à altura (as plataformas)” disse-me o Harold.
Aspetos diferenciadores de trabalhar na Gomobbi
Um dos aspetos mais
interessantes que a Gomobbi oferece é a mobilidade internacional, algo que é
patente no próprio grupo. Para além disso, nesta empresa há um espaço enorme
para a criatividade dos colaboradores. Aliás, muitas
das ideias das novas empresas do grupo surgiram de pessoas que tiveram ideias
de negócios e que as apresentaram ao Pedro Janela, CEO do grupo e o projeto
“nasceu” mais tarde.
É notório ainda que a Gomobbi
está muito próxima dos colaboradores, que tem um approachement completo. Há uma relação de proximidade, uma relação muito estreita entre
todos.
Um dos aspetos mais diferenciadores é que, como é uma empresa recente e que quer crescer imenso, todo o know-how
que futuros colaboradores tragam irá ser impactante. Há espaço para
replicar as experiências positivas que já tenham vivenciado e tentar evitar o
que viram de negativo.
Por último, referir que o
próprio WY Group tem algumas regalias muito interessantes: lavagem de carro,
serviço de mercearia e muitos outros aspetos, para além dos incríveis
escritórios e salas de reuniões (como na fotografia).
Eu próprio, como passei todo
o dia na empresa, tive oportunidade de desfrutar ainda de outras regalias:
joguei ténis de mesa com 3 dos colaboradores, comi bolo da empresa trazido pelo
João e consegui assistir ao desenrolar de um dia de negócios!
No final do dia, tive oportunidade
de conhecer o Rui Marcelino, Head of Marketing e Partner de outra empresa do
grupo, uma pessoa e profissional com um percurso incrível e com uns
ensinamentos únicos. O que retive acima
de tudo foi uma frase que o Rui proferiu “Eu não recruto empregados, recruto
parceiros.” Incrível esta maneira de olhar o negócio!
Por fim, fui ao jantar da
empresa de despedida do João, que foi absolutamente fantástico e que se revelou
uma forma espetacular de terminar um dia memorável. Queria agradecer à Gomobbi
e, em especial, ao João, ao Harold, ao Francisco e ao Rui pelo dia que me
proporcionaram! Foi mesmo marcante conhecer um negócio tão baseado na performance
pura mas, ainda mais marcante foi perceber que, mesmo neste negócio, o aspeto
pessoal é muito valorizado e conseguem-se encontrar equipas destas, onde a
união e o esforço em prol de um objetivo comum são visíveis!
Até uma próxima leitura, meus caros!
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